terça-feira, 28 de março de 2006
calem-se as vozes escuras
uma coisa é certa
duas coisas também e ninguém conta
ninguém me disse tal coisa!
hoje ou amanhã o sol brilhará e não deixarei de dizer que a vida é bela apesar do travo do cravo na boca na ponta da arma de um abril de nevoeiro e uma praia vazia onde os barcos já não conhecem os portos e as pessoas não embarcam pois o óleo não deixa!
aquece-me então os lábios com beijos como brasas debaixo da mesa da cozinha onde jornais defendem a pele da dor do calor do quente do fogo das brasas...!